sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Tudo de novo.


Eu voltei a sorrir e nem sei por quê. Eu sei que vivo procurando e dificilmente encontro. Há alguns dias me obriguei a procurar a paz, e assim afirmei querendo encontrar.
Em uma noite fria, com o suor do cansaço, ouvindo uma grande orquestra, eu a encontrei. E quando vi, não disse nada, por achar que não iria ser assim.
Antes de ir recitei varias palavras que sofriam pela dor. Eu disse com lagrimas nas mãos implorando o que para todos é normal, só sei que depois daquela noite eu sorri. Não tive medo de tentar.
Me escondi durante muito tempo, me privei de muitos sentimentos que de certa forma me atingiam.
Seu olhar me acalma, seu sorriso me fascina, e seu jeito me faz sentir uma incrível alegria. Estou livre. Livre dos olhos de quem sempre me cercou. Assim, eu não parei, encontrei um sorriso que me libertou.
Uma baita de uma dor de cabeça, a chuva que molhava o seu olhar, os pés sujos cansados de arriscar. Foi ai que eu entendi que tudo iria passar.
Criei um sentimento, não dormi, nem penso em desistir.
Só escutei uma canção.

“E o que tem por dentro, ninguém pode tirar, descanso agora.”

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