POLO.

Algum tempo atrás eu ouvi uma música. Ela não era ruim. Gostei, e assim continuei a ouvir. Durante um longo tempo eu a escutei diversas vezes, procurei o autor dela, e “ri” de seu nome. Não era um nome comum, achei engraçado. Tudo que eu não sabia que “aquilo” iria virar meu vicio depois. E assim foi.

Hoje eu olho pra trás e penso que escutar aquele refrão não era em vão. Eu detesto ter que aceitar o lado ruim das coisas, aquilo não tinha nenhum lado ruim, mais tinha obstáculos. E muitos obstáculos. Tantos, que eu ainda não encontrei o que eu queria enxergar. Mais eu sempre procuro uma forma pra que alguém possa me ouvir, mais daí eu tento, tento novamente e ninguém me vê.

A letra era de coragem, perseverança, e de alegria. “Não, não, eu não vou desistir assim.”

Escutar tudo aquilo fez um bem pra mim, por um momento eu achei uma direção. Eu não queria desistir e quando eu mais precisava, aquele refrão me fez pensar. Me fez sorrir e também chorar.

Cresci escutando aquelas guitarras suaves, aqueles acordes, e aquela canção. Vivi cantando para as paredes sem emoção. Chorei a primeira vez que perdi teu coração. E não desisti dessa direção. Estou longe, muito longe pra poder te ver. E assim não paro.

Tudo isso que faço e fiz até hoje não é em vão. Eu canto, escrevo, e sonho em atravessar esse mar de canções. A música é uma forma pra gente se alegrar, sorrir e não se deixar chorar diante de qualquer situação, assim aprendi e aprendo até hoje, desistir seria o maior fracasso pra mim e com certeza pro mundo também.

“Eu devo desistir pra um dia ser feliz? Ou devo resistir? Ou devo insistir?

Cantando e mais do que isso gritando e às vezes até confessando que eu não sei amar, pois sabendo que eu não estaria sofrendo e ainda por cima escrevendo ao invés de falar

 NÃO (NÃO) EU NÃO VOU DESISTIR ASSIM “

FOI A PRIMEIRA DE MUITAS QUE EU ESCUTEI, E ESCUTO DEPOIS DAQUELE DIA.

NÃO DESISTA.