Eu me privei de um jeito tão indiferente. Fechava os olhos, lá eu encontrava, mais a lágrima escorria quando enxergava a luz do dia. Privei pra não sentir a dor. Mais me enganei, foi ai que eu senti aquela dor no peito, como se arrancassem um órgão dentro de mim.
Todo mundo tem sentimentos. E não sentir nada durante um tempo me feriu tanto, que preferia sofrer pela dor de amar. E não por não amar ninguém. Eu sempre estive em apuros. Nunca sai dali. Sempre esperando alguém me socorrer. Mais eu cansei, muitas vezes cansei de ficar aqui parada, precisava agir. Mais minha auto-estima não permitiu.
Eu cai várias vezes depois de me bater contra a parede, e só depois de “quebrar a cara” eu certamente aprendi. Então eu me privei mais me privei assim por achar que não iria ter mais saída, e sempre ela acaba sendo mais difícil de encontrar.
O quanto é ruim não ter chance de se livrar. A nossa cabeça é abastecida de memórias, algumas que nos ferem muito. Apagá-las não é tão simples e nunca conseguimos nos livrar, só nos livraremos o dia que encontrarmos outro cais, cheio de historias e de desejos, nos obcecando de amor.
“Cada um faz seu caminho, é normal que ele seja estreito e sinuoso, ninguém consegue andar em linha reta por muito tempo.”
Eu sei de todos meus problemas e sempre digo que fui à causa deles e constantemente, sou a razão pra serem lembrados.
- PORQUE EU TE AMEI DEMAIS;
-
- ISSO LEVOU A MINHA PAZ.
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