Algum tempo atrás , eu vi o mar secar, as flores caírem , o céu desabar. Se fosse a, certamente, um ano atrás, pra mim, seria assim. Mais o que eu sempre vejo? –O que eu nunca vi. Como eu disse a você foi bom assim. Parece que eu marcava seus passos, perseguia seu corpo ate chegar a você. Eu andava distraída, o que mais me importava na vida é o que eu vivo tentando enxergar. Dias atrás, percebi tudo que aconteceu, não devia implorar pra ver seus olhos brilharem naquele frio do ar.
Ás vezes, eu não queria acreditar, geralmente sempre sonho dormindo, eu acordei. Acordei mais fechei os olhos, derrepente, descobri que foi melhor assim. Era frio, “final de novembro e vc ainda não sabia se gostava de mim, o céu estrelado uma noite normal um beijo roubado te dizendo tchau...”
-Eu NÃO queria uma música.
Hoje, voltando no roteiro antigo, vejo que sonhar dormindo é menos arriscado do que acordada, em certos sonhos. Talvez o amor seja arriscado.
Deixei de escutar melodias porque me recordam de certas coisas, pra ser mais específica, momentos, e deixam uma angustia. –Eu não enxergava tudo. Como dizia uma melodia “Guardei tuas palavras por todo esse tempo, encontrei o meu caminho em outros corpos que não o teu, e toda vez que desisti de tentar, o teu olhar cruzou o meu...”
Posso me lembrar bem, hoje não sei mais o que fala a canção, pra mim? –NADA. O sentimento que eu tinha à quase um ano atrás, não existe mais. Os refrões, as melodias se apagaram, como um mar de canções antigas, levadas sem alegria.
Talvez, eu nunca voltarei a sentir o que eu senti naquele dia, mais na verdade eu vivo procurando, “E vai ser sempre assim, pois já faz parte de mim, o meu destino é sempre procurar...” –SEMPRE.
Mas a noite vem,
E tira de nós
Lágrimas dos olhos, e o brilho da voz
De tanto gritar até a garganta sangrar
A gente fecha os ouvidos pra voz que não quer calar, e ela diz:
E tira de nós
Lágrimas dos olhos, e o brilho da voz
De tanto gritar até a garganta sangrar
A gente fecha os ouvidos pra voz que não quer calar, e ela diz:
—
Eu preciso, você também. Todo mundo precisa de alguém.
(Foi tudo isso que eu ouvi, naquela noite).
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