terça-feira, 20 de novembro de 2012

"Infinito" marca novo momento da Fresno


Reportagem sobre "Infinito" que saiu no 2º caderno do jornal Zero Hora, confira: 


"Infinito" marca novo momento da Fresno 

"Infinito marca o momento em que a Fresno assume o controle total da carreira. Distribuído pelo selo Tratore, é o primeiro álbum completo dos gaúchos após o rompimento com o empresário e produtor Rick Bonadio, em cujo estúdio, o Midas, eles gravaram Redenção (2008) e Revanche (2010), lançados pela Universal. Também é o primeiro disco sem Rodrigo Tavares, baixista que deixou o grupo recentemente para dedicar-se ao projeto Esteban. As novidades têm reflexos em Infinito.

— Estávamos apreensivos com o lançamento, existia uma pressão dos fãs por Tavares ter saído da banda — conta Lucas. — Mas, ao mesmo tempo, ficamos confiantes. Foi muito a hora do "vamos ver".

Com 13 anos na estrada, a Fresno lança seu disco mais pesado. Não apenas pelas distorções. Pesam as referências, as muitas camadas de instrumentos, a experiência acumulada. Infinito é muito mais adequado às largas arenas em que a banda se apresenta desde que ganhou projeção nacional, em 2007, do que aos inferninhos dos tempos de underground. O som aponta para o épico e grandioso. Muitas vezes tenso, como na abertura Homem ao Mar, ainda que terno, como no encerramento de Vida (Biografia em Ré Menor) — rejeitada por Bonadio em Revanche.

Gravado "sem taxímetro ligado", ao longo de quatro meses, Infinito contou com longas horas dedicadas à mixagem cuidadosa. A Fresno de 2003, que rodava o país com apropriações adocicadas do hardcore melódico californiano, é ao mesmo tempo presente e distante. O som é construído sobre os teclados e sintetizadores de Mário Camelo, a bateria de Rodrigo Ruschell e a guitarra de Gustavo Mantovani. Produtor do disco, Lucas pode fazer sua música também mais íntegra:

— Dei vazão a coisas que eram canalizadas em projetos paralelos. Do Beeshop, consegui aplicar muita coisa do piano e do jeito de cantar. Com a coisa de música eletrônica (do projeto solo SIRsir), aprendi muito sobre produção e sintetizadores.
Cada instrumento tem seu espaço na sonoridade épica de Infinito, que remete a Muse e tem em comum com a banda britânica a inspiração em música erudita e trilhas sonoras. O lançamento do disco se assemelhou a uma estreia de filme fenômeno adolescente: Infinito ganhou o mundo à 0h01 do dia 1º de novembro, pela mesma porta através da qual a Fresno tomou jovens do país inteiro de assalto quase uma década atrás: a internet. Nesta sexta, será lançado na Capital, com show na Saideira Atlântida.

— Gastei tudo o que ganhei em direito autoral com aquele clipe — conta Lucas.
Com trilha e vídeo nas mãos, a Fresno dá sequência a sua aventura. Mais do que protagonistas, dessa história eles são os próprios autores."



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