Eu sentei aqui, a milhares de minas distantes, ao ver cercada de horrores. Eu fugi a todo o instante de seres duvidosos. O ar que me acalma e tudo que me trás paz, talvez eu sinto e quando olho pro lado e vejo a tua mentira que nunca foi medida, mas dentro de mim eu conto a tua respiração.
É como escutar uma piada sem rir. Eu já nem me engano mais. E mesmo que todas as roupas velhas rasgadas não me importem ainda lembro-me de quando tu as jogaste fora, me lembro da tua ignorância pelo tempo, lembro da minha infância.
Eu já ouvi teus pensamentos, já duvidei, escrevi, e nunca te falei. Porque talvez esse bando de palavras nunca passasse de uma folha, aonde foi jogada, quando não viu ninguém ao redor. Elas não fazem sentido pra ti. Não valem nada. São como uma velha lenha queimada que com o fogo, morrem.
Elas são bem mais fortes, e com o silêncio, elas ficam mais, e no dizer da tua angustia, valem mais. Eu já as senti a todo o tempo teus choros, sufoco, sorrisos, e incertezas, e tu nunca os leu, e talvez nunca leias. E um dia eu espero que tu ouças o que eu sempre tive medo de recitar. E foi nos teus choros falsos que eu aprendi, nos teus sorrisos estreitos que eu cresci tudo que hoje escrevo o teu sentimento que eu pulverizei em forma de palavra escrita.
“Não me peça pra ir embora sem temer...”
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