O Estudio Costela publicou em seu blog, como foi a gravação do novo EP da Fresno, confira ai!
"No final desse ano fui surpreendido com a banda Fresno querendo gravar lá no Costella. Faz um tempo que tenho me aproximado do Lucas aos poucos e talvez daí tenha vindo o interesse da parte deles... fiquei muito feliz porque essa gravação faz parte de um momento importante na carreira da banda. Um tempo de mudança e de experimentar coisas novas e diferentes. É gratificante saber que o que eu faço lá no estúdio atraiu a rapaziada e que eu faço parte disso de alguma maneira.
Apesar de não ser muito próximo musicalmente (talvez não para o público deles, ou meu...) somos muito próximo em relação a bilhões de outras coisas musicais, artísticas e pessoais que fazem o trabalho criativo dentro do estúdio ser rápido e funcional. As influências e referências deles não fazem muito parte do meu vocabulário musical, mas isso não foi nem um pouco obstáculo para o trabalho. Lucas me mostrou coisas, mostrei coisas para ele... foi divertido.
Vamos lá...
Havia 2 demos que o Lucas fez + uma regravação de uma música que havia sido gravada antes pela Carox + outra que sairia praticamente do zero do estúdio, pelo que entendi. A banda não chegou a ensaiar as músicas, mas conhecia as safadas.
Foi assim, o Bel chegou no estúdio já montando a bateria... saquei que a rapaziada não estava para brincadeira. Enfim, microfonei do jeito que eu faço, que foi a técnica do Glyn Johns com meus SM81 e o resto mics individuais. Bem simples na real... a sala fez o resto. Um amigo (o Marco, e que ficou meu amigo também depois dessa...) deles que já está acostumado a trampar com a banda ficou pilotando o Pro Tools porque eu tive que ir para a MTV. Quando voltei, 3 horas depois as baterias estavam gravadas. Bem rápido.
Em nenhum momento dentro do estúdio houve mais do que 2 minutos de dúvida a respeito de alguma coisa. Um sonho para qualquer engenheiro.
Depois foi gravar o baixo, que tenho a impressão que levou 15 minutos porque o Tavares é RÁPIDO. O baixo foi gravado em linha distorcendo no N72 e passando pelo FATSO e usando alguma outra "mentirinha" de plug-in.
As guitarras...
Tudo passou pelo meu AD-140 da Orange e seu gabinete... o Lucas grava e arranja ao mesmo tempo, errou = volta de onde errou. Não deu certo = tenta outra coisa. Ao final da música o take tá gravado. Coisa de 20 minutos para cada camada de guitarra, eles são MUITO RÁPIDOS. As guitarras sempre saturando no FATSO também. Tirar o som foi fácil: bom guitarrista, boas guitarras, bom ampli, bons microfones... pronto. Eles usaram uma parada que eu não conhecia e fez boas diferenças, o Droptune. Amei.
Vozes...
SM7 + mais N72 distorcendo + FATSO fritando. O Lucas parece ter adorado o processo de gravar comprimindo PRA CARALHO. Mesma coisa... passou uma vez, na outra valeu. Depois lembro de abrir infinitas faixas novas para backings e dobras.
Eles pegaram esse material, somaram a arranjos de teclado e cordas que eles fizeram em casa e mixaram. O resultado foi "Cemitérios Das Boas Intencões".
Fresno hoje é uma banda sem empresário, sem gravadora e que parece muito feliz com a situação.
O que me lembro:
* Eu distorcendo tudo que via na frente e que era gravado.
* A velocidade da banda.
* Fãs na porta do estúdio. Depois disso tirei o endereço do blog, mas senti uma coisa feliz, tinha gente famosa e talentosa gravando no meu estúdio. Isso nunca tinha acontecido antes.
Vai ser difícil colar outra banda do nível profissional deles no Costella, sério, fiquei impressionado. E o mais legal de tudo, fiz amizades, e boas.
Logo eles devem lançar algum material em vídeo dessa gravação.
Saca aí e BAIXE o trampo visitando a página que eles fizeram para o EP no Facebook deles.
Apesar de não ser muito próximo musicalmente (talvez não para o público deles, ou meu...) somos muito próximo em relação a bilhões de outras coisas musicais, artísticas e pessoais que fazem o trabalho criativo dentro do estúdio ser rápido e funcional. As influências e referências deles não fazem muito parte do meu vocabulário musical, mas isso não foi nem um pouco obstáculo para o trabalho. Lucas me mostrou coisas, mostrei coisas para ele... foi divertido.
Vamos lá...
Havia 2 demos que o Lucas fez + uma regravação de uma música que havia sido gravada antes pela Carox + outra que sairia praticamente do zero do estúdio, pelo que entendi. A banda não chegou a ensaiar as músicas, mas conhecia as safadas.
Foi assim, o Bel chegou no estúdio já montando a bateria... saquei que a rapaziada não estava para brincadeira. Enfim, microfonei do jeito que eu faço, que foi a técnica do Glyn Johns com meus SM81 e o resto mics individuais. Bem simples na real... a sala fez o resto. Um amigo (o Marco, e que ficou meu amigo também depois dessa...) deles que já está acostumado a trampar com a banda ficou pilotando o Pro Tools porque eu tive que ir para a MTV. Quando voltei, 3 horas depois as baterias estavam gravadas. Bem rápido.
Em nenhum momento dentro do estúdio houve mais do que 2 minutos de dúvida a respeito de alguma coisa. Um sonho para qualquer engenheiro.
Depois foi gravar o baixo, que tenho a impressão que levou 15 minutos porque o Tavares é RÁPIDO. O baixo foi gravado em linha distorcendo no N72 e passando pelo FATSO e usando alguma outra "mentirinha" de plug-in.
As guitarras...
Tudo passou pelo meu AD-140 da Orange e seu gabinete... o Lucas grava e arranja ao mesmo tempo, errou = volta de onde errou. Não deu certo = tenta outra coisa. Ao final da música o take tá gravado. Coisa de 20 minutos para cada camada de guitarra, eles são MUITO RÁPIDOS. As guitarras sempre saturando no FATSO também. Tirar o som foi fácil: bom guitarrista, boas guitarras, bom ampli, bons microfones... pronto. Eles usaram uma parada que eu não conhecia e fez boas diferenças, o Droptune. Amei.
Vozes...
SM7 + mais N72 distorcendo + FATSO fritando. O Lucas parece ter adorado o processo de gravar comprimindo PRA CARALHO. Mesma coisa... passou uma vez, na outra valeu. Depois lembro de abrir infinitas faixas novas para backings e dobras.
Eles pegaram esse material, somaram a arranjos de teclado e cordas que eles fizeram em casa e mixaram. O resultado foi "Cemitérios Das Boas Intencões".
Fresno hoje é uma banda sem empresário, sem gravadora e que parece muito feliz com a situação.
O que me lembro:
* Eu distorcendo tudo que via na frente e que era gravado.
* A velocidade da banda.
* Fãs na porta do estúdio. Depois disso tirei o endereço do blog, mas senti uma coisa feliz, tinha gente famosa e talentosa gravando no meu estúdio. Isso nunca tinha acontecido antes.
Vai ser difícil colar outra banda do nível profissional deles no Costella, sério, fiquei impressionado. E o mais legal de tudo, fiz amizades, e boas.
Logo eles devem lançar algum material em vídeo dessa gravação.
Saca aí e BAIXE o trampo visitando a página que eles fizeram para o EP no Facebook deles.
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