segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Falsch

Assim que descobri, já estava na véspera da ilusão, desiludida. Com algumas palavras na mão, um pensamento voando e mil choros perdidos. Porra, mundo! Não sei explicar essa sensação que cobria o meu ser machucado por algumas ações. Eu até tentei traduzir, mas tudo que saiu foi um bando de lágrimas.
A gente vê que quem tem tudo, ao mesmo tempo nunca tem nada, não vale nada. Meros trocados que se vão pra sempre. Hoje a minha direita pode falar o que quiser, pisar, mais nunca serão tão fortes quantos algumas verdades. A gente sente um enorme desejo de entender o que para alguns pode ser burrice, e no fim de tudo, de cada história, prevalece sempre a grande dúvida.
A dúvida que eu tenho até hoje é de saber se pra ti sou alguma coisa que tu não penses. Mesmo depois dos empurrões, dos gritos, noites perdidas, choros, a gente ainda sente a esperança. A gente não há vê, não toca, só enxergamos indo cada vez mais embora. A verdade é que ela não existe, nem pra mim, nem pra ti. E um dia talvez ela passe.
O mundo precisa de crianças com sorrisos, mas aquelas que sentem o valor de cada sorriso, sem esperar nada em troca. Nessa busca eu chutei mil pensamentos, criei outros, mas de verdade tudo que passou, nunca passou pra mim.
Muitos vão te amar, outros vão te proteger, poucos vão tentar, e alguns vão sobreviver. A cada passo da vida, alguém descobre algo novo, que talvez nunca fosse preciso entender, e todos vão te derrubar, e te fazer sorrir amargamente. Só cabe a mim e a ti, não se importar.
A única coisa que eu sei, é que em volta daqui eu não vejo nada, e tudo que vejo são alguns sorrisos forçados, eu tentei várias vezes tentar entender e juro que esse valor eu não quero ter que disputar. Eu fui lá troquei algumas palavras, até tentei sorrir, e voltei pro lugar, mais ficar sempre ali, vai me fazer querer fugir.

Cada um conta sua história, faz o seu roteiro e divide sua alegria, a minha história não vai ser inventada, como a de alguns. Por que pra eu viver, não preciso ser tu. Eu tenho os pés no chão, se eu contar com cada palavra tua, eu vou olhar pra trás. A minha certeza não precisa da tua para existir.


O que nunca foi dito, foi ferido com um olhar.

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