E como sempre as coisas mudam, e tornar a mudá-las tão rápido é que me incomoda. Não sei de todas as presas desse mundo, nem sei se tudo vive mudando, mas tenho certeza que eu não mudei, e não é por medo que vou mudar. Ele não cabe dentro de ti. Ele não cabe dentro de mim. Ele nem vive mais.
Tuas lagrimas não valeram de nada, não te fizeram pensar. Depois de um tapa na cara a gente aprende muita coisa, e fingir não ligar, é sinal que aquilo nunca teve tanta importância. Dar ouvido ou não, entender, escutar, e querer, são coisas diferentes, mais poder enxergar é a realidade que devemos aceitar. De vez em quando “ver” a verdade do lado da verdade faz bem, e no meio dessa arrogância sempre tem um pra te incrimar, e dizer, que as vozes de fora, valiam mais que as de dentro. Na verdade a voz da nossa cabeça vale mais que qualquer passo de alguém. Mais que um tapa de alguém, mais que a minha opinião, mais que a tua incompreensão.
E de novo não serviu para você. E assim tu não podes ver. E não vai ser eu, quem vai te mostrar, tudo de novo. Porque aquilo, já não existe mais, porque o teu sorriso, depende de outro meio frio, torto, e suado pra existir, porque ele, nem respira mais.
A minha verdade não é mais forte que a tua, ela não é inventada, nem corrigida, muito menos chorada. Não existe verdade, muito menos mentira, o que existe, é o teu modo de pensar . E posso dizer que tu pensas em todo instante pra trás. Teu barco não agüenta as tantas ondas, e aquilo não supri tua necessidade, buscando conforto nas tempestades, pra se fazer de forte. E pra ser forte, não precisa se afundar, pra dizer que tu tinhas capacidade de voltar, e ver tudo de novo, mas precisa de caráter, pra admitir, que o erro nem sempre mora tão longe da gente.
A falsidade está no olhar, de quem quiser ver. A tua doença diagnosticada, sofre por não saber do amanhã, e nem do começo. Teu futuro é o que tanto te acusa, e tu finges não ver. Eu não joguei fora tuas palavras, mesmo elas não tendo tanta importância, eu só as deixei de lado, até tu encostares a cabeça no meu peito, e dizendo de novo, aquilo que eu já vi há algum tempo atrás.
Fingir que passou e que mudou, não está nesses planos. Não cabe a mim te dizer o que fazer, nem pra onde andar, muito menos pisar, mas cabe a mim abrir um espaço em tua volta, nem que sejas um minuto que tu pare pra pensar, sobre todas tuas palavras jogadas, nem tu se entende mais. Ninguém te entende mais.
Eu estive muito tempo aqui, embora eu sempre te digo que nunca vou deixar, mas esses dias eu vi, que não depende de mim pra estar. Tu jogou fora a minha trilha, e eu dei um motivo pra voltar. Um dia tu vais esquecer, vai se lembrar, vai me dizer, e eu vou discordar. Então, volte pros teus planos, por mais que eles sejam aqueles que te fazem chorar.
Porque eu já nem ligo mais.
“Quando for embora, não me peça pra esquecer, ou pra entender melhor.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário