terça-feira, 20 de setembro de 2011

Quando Crescer

As nossas vidas mudam, os amores passam, e o que a gente permanece, sempre se afasta mais. Olhe pra trás, com um sorriso no rosto, e não pense mais em voltar a ter tudo de novo, porque aquilo, já não existe mais.

Meras lembranças guardadas, feridas, choradas. Os retratos gritam, lembrando cada sorriso perdido, em todo instante que se culpava. E a gente percebe muitas coisas depois que as perdemos, sem notar, no ar, na solidão, e tudo que temos, são memórias, que não voltam pra nos buscar.
Com um sorriso no rosto, a gente chora, e esconde a dor, a solidão, e o medo. Muitas coisas não da pra esquecer e fingir que passou, é cruel. Eu me escondo da solidão a todo instante mais ela sempre volta pra me agredir. A saudade te destrói por dentro sem você notar, sente falta de coisas que antes eram rotineiras e agora, nem existem mais. A gente se fecha em um mundo, pra tentar procurar e encontrar alguma paz. Quando descobre que a tua, era justamente aquela que tu abandonou, ou simplesmente teve que deixar, pra poder entender as varias línguas que o mundo tenta nos traduzir.
Eu corri de um modo tão diferente, passei por muitas portas, e desembarquei em algumas estações, por achar que aquilo tudo ia funcionar, eu sorri demais. Hoje tenho a lembrança estampada em tudo que vejo, e tudo que guardo. Machucados ou não, o que resta de todos são as recordações os retratos que a vida nos manda, para nos fazer sorrir, nem que seja pelo um único instante.
Tudo que chega sempre chega por alguma razão, e aquilo que vai embora, é porque já cumpriu sua missão, e não tem mais o que fazer diante de tantas incertezas. Aquilo que tudo podia sorrir, chora como uma criança, e se sente um arrepio, de quem um dia também foi aquela criança, e não volta mais.



“Eu vi o tempo passar vi pouca coisa mudar e então tomei um caminho diferente.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário