Eu aprendo cada coisa com o amor, e nem sei por que ainda tento encontrar, se eu sempre acerto no mesmo lugar. Quando nos damos conta, lá estamos de novo “atando nosso nó em outro cais”.
Só que o problema é que perdemos tempo demais correndo atrás daquilo que sabíamos que não iria durar. E porque a gente corre se joga de braços abertos sabendo que isso tudo iria nos ferir?
“A gente ama, e inconseqüentemente encomenda um amor igual, o que nos bate a porta não é, nem melhor, nem pior, é diferente.”
Somos obrigados a amar, a sentir as mesmas dores de novo, errar mil vezes no mesmo lugar e aprender trezentas com aquilo que já sabíamos. A gente erra e sente medo demais em errar no próximo cais. Medo de escutar tudo aquilo que já ouvimos e mesmo assim não aprendemos. Eu errei erro, e com certeza errarei mais trezentas justamente por acreditar em algumas palavras inocentes. Por acreditar na chance de tudo aquilo não ser uma mentira.
A gente deseja aquilo que queremos ter, mais nem sempre o que desejamos é o que temos ao nosso lado. Todo o mundo espera um dia encontrar e ninguém imagina o que será e aonde será, pode ser na próxima estação ou na próxima esquina. Enquanto aguardamos carregamos feridas não cicatrizadas cheias de esperança, encontramos pedras no caminho e tentamos colher a que mais brilha até achar finalmente a que mais brilhou.
“Corra atrás da sua libélula, sem medo de se machucar.”
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