Algumas vezes eu me pergunto sobre o mundo, e sempre surge uma interrogação. Quando somos inoscentes achamos que sabemos de tudo, mas com o tempo caímos batendo de frente com nossos próprios medos. Mais ai eu penso: “Eu queria saltar de um avião e abrir o pára-quedas somente no último milésimo de segundo que me separaria da eternidade. Mas aí alguém me chamou para planar.”
Esse alguém sou eu? Como se fosse capaz de me ouvir, então diria que sim. Eu vivo tentando fazer alguém me ouvir, mas tudo que citei no primeiro parágrafo não é para ouvir. Não me escute. Se talvez eu não tivesse jogado fora todo o ódio, o rancor, e colecionado feridas eu iria saltar de um avião.
Então quem me salvou de lá? “Alguém que eu avistei, que eu chamei, mais que não me ouviu.” E também alguém que me fez viver. O mundo é cruel, e eu ainda tento viver nele. Todo dia eu percebo que só ouvimos aqueles que queremos ouvir, só sonhamos porque acreditamos.
Eu? Acredito em mim, sempre. Não sou ninguém, sou alguém procurando outro alguém.
“Depender apenas dos próprios punhos é assustador, mas a cada obstáculo transposto, a gente aprende que – sempre – pode mais.”
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