quarta-feira, 2 de março de 2011

Dois.

Era fim de noite. Resolvi ligar. Queria poder ouvir sua voz, pela primeira vez. Mais não basta olhar pro lado e saber que quem esta ao seu lado é de verdade, enquanto quem esta a km longe é seu amor. Mais o que você queria dizer?
-
 Sexta-feira.
-Eu não sei.
Mais eu entendo. Sim eu sempre tentei entender. A distância me fere por dentro, mais eu aprendo a viver. E nada do que eu fale mesmo ninguém vai escutar, e nada do que eu sinta mesmo você não vai poder desejar. A questão é, eu sempre vivi assim, sempre vai ser assim, sempre, vou procurar, porque eu vivo procurando. –SEMPRE. E se talvez eu encontrar, não se assuste se eu não me deixar sorrir, a dor se acomodou de um jeito que eu aprendi a viver sem ela. “Não se assuste se um dia eu quiser fugir.” –NÃO.
Eu comparei outro alguém, mais agora comparo duas pessoas iguais. Duas pessoas que eu nunca vi, que eu nunca senti.
“Se algum dia encontrar você e eu não chamar teu nome é porque eu aprendi, a viver.”
Mais na verdade eu nunca quis sonhar. Porque sonhar faz a gente sofrer, mais todos precisamos sonhar, entenda meu sonho é meu dever. Eu quero chegar La . atravessar o mundo não é uma diversão. Eu tentei. Eu tento.  A minha vida é procurar, sempre, até encontrar, encontrar alguém que eu perdi à anos atrás, alguém que eu nunca conheci nessa prisão. E por mais que os sinais sejam de fracasso eu agüento, dor que eu sempre ignorei, e sempre vou ignorar, agüentar é uma forma de não desistir, correr atrás é querer, eu quero.

“Como vai você vivendo por ai, por aqui vou eu no mesmo lugar, de todos seus planos eu não desisti, os meus eu procuro encontrar, cansei de escrever eu quero te falar, pra te conhecer preciso me achar, pra dizer adeus eu só preciso cantar essa música.”

Só que eu não sorri. Mais não pense que eu vou viver sem tentar.

Não quero dizer adeus. Eu tenho tanto pra contar. 

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